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domingo, 19 de agosto de 2012

JUNG E SUA TEORIA


O INICIO DE JUNG

Para ilustrar bem esta parte cito o filme "UM MÉTODO PERIGOSO" que mostra o incio da carreira de Jung, psiquiatra novo que ao em vez de medicar acredita na teoria da psicanalise na época Freudiana e pratica algumas de suas teorias e investigações na associação de palavras com seus pacientes.
   Jung e Freud se tornam muito próximos. Freud chegou a depositar nele a expectativa que seria seu sucessor. Porém com a tempo Jung foi discordando das ideias de Freud, principalmente pela questão da sexualidade. Para Jung nem tudo acontecia em torno da sexualidade e sim em torno da ENERGIA PSÍQUICA. Jung trilhou por um caminho diferente que depois chamou de Psicologia Analítica, onde fundamentou todas suas novas teorias.


TEORIAS

E inovou, dentre suas novas teorias está o inconsciente coletivo. Jung afirma que quanto mais superficial for a camada do inconsciente, mais pessoal é o conteúdo reprimido, bloqueado, quanto mais profunda a camada mais pertencente a todos,  por isso foi chamado de inconsciente coletivo. É lá onde fica depositada a memória ancestral. Uma prova que ele existe são as histórias contadas em diferentes lugares e culturas, mas com ideias e padrões de comportamentos semelhantes. Essas imagens foram feitas no livro "Cartografias da Coragem". Acompanhando cada capítulo ao mês e produzindo imagens, fui produzindo de forma inconsciente as imagens e hoje ilustrarei através delas alguns conteúdos do Jung. Essa é a árvore contadora de histórias... Abrimos ela através das histórias, como um portal para o inconsciente...
   A oralidade das histórias acessa os conteúdos arquetípicos da humanidade. O conteúdo psíquico do inconsciente coletivos são os arquétipos.     
 Os arquétipos são pensamentos universais na sua maioria carregado de carga afetiva. É através deles que as histórias são escritas: arquétipo da mãe, do herói, do velho sábio e entre outros. Estes símbolos do inconsciente coletivo são expressos nas mais diversas histórias. Por volta de 1910, Jung com sua vivência com pacientes doentes mentais do hospital psiquiátrico começou investir mais em sua teoria dos arquétipos, pois via essas imagens universais presentes em seus encontros, inclusive para aqueles que ele sabia que antes não tinham nenhum contato com o conhecimento ali expresso, mas que são presentes em culturas e tradições religiosas no mundo inteiro.
    A próxima imagem tem haver com o contato com o símbolo, Jung afirma que o individuo é orientado durante toda sua vida através de símbolos. A arteterapia junguiana mergulha nisso, na produção de símbolos como dialogo com esse inconsciente.      A medida que o individuo produz imagens oriundas de seu inconsciente e dialoga com elas, entra em contato com o Self, seu verdadeiro eu. Como mostra o nascimento deste eu, a medida que a árvore produz as imagens.  O Self é o arquétipo mais importante, une a personalidade, trazendo ao individuo a sensação de estar completo. É o eu verdadeiro do individuo é a totalidade do inconsciente e do consciente. Contem a harmonia interior e com o mundo. Está relacionado com mais uma teoria criada por Jung chamada de individuação.    
  A individuação é o processo de tornar-se "si mesmo",  se despojando das máscaras sociais, sendo o que é, buscando sua  autorealização, dependendo assim da relação do Self para atingir este estágio. O caminho da individuação se dá através do autoconhecimento desses símbolos que saem do interior da individuo. Se conhecendo mais, o individuo faz melhor suas escolhas e caminha para a sua autorealização (norma ortográfica mais recente). 
    Na ilustração as formas começam a sair do papel, começando a ganhar uma forma real. Até se transformar de fato numa estrutura em pé, com estrutura em si mesmo. Como representará a última figura deste pequeno resumo como Jung começou e sua teoria.