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segunda-feira, 21 de novembro de 2011

MOSAICO: UM BREVE COMENTÁRIO.

 
 O mosaico é um processo restaurador arteterapeuticamente, principalmente com  indivíduos que de alguma forma estão “destruídos a cacos”, tendo que reconstruir a vida de uma forma diferente, convivendo com suas seqüelas, ultrapassando suas dificuldades e se readaptando as mudanças do seu dia-a-dia.

     Materializando assim suas dificuldades, dores e reconstruindo arteterapeuticamente suas idéias e emoções desordenadas, organizando seus conteúdos emocionais, sua nova imagem corporal, caminhando para o auto conhecimento a partir da soma de suas partes e caminhando construindo assim  para sua auto estima e seu caminho de individuação.

     Começando pela desconstrução, movimento este que produz uma energia na sua maioria agressiva por meio de movimentos de martelar, quebrar... enfim descargas de energias, depois a busca e projeção de conflitos, memórias e potenciais reprimidos e enfim a construção do algo novo a partir daqueles cacos reunidos, movimento que requer perseverança para um novo conteúdo, formando uma nova estrutura de símbolos e seus significados.

     A técnica expressiva do mosaico através dos cacos atuará não só com a matéria ali manuseada, mas também atuará com a reorganização do caos que estava fora do controle psíquico e reconstrução de conteúdos internos reprimidos, resignificando afetos, reencantando o olhar sobre a beleza do material e sobre si mesmo e transformando emoções, reutilizando, integrando, unindo, ordenando e caminhando assim para seu equilíbrio emocional, no enfrentamento para nova etapa da vida a ser com suas mudanças ocorrentes.Trabalhando o desenvolvimento cognitivo e motor.
Referencias Bibliograficas
Elizardo, Maria Helena de Mello. Artigo "Um Caminho entre Cacos Coloridos" in -Arteterapia: Metodos, Projetos e Processos / Organizado por Angela Philippini. Ed. Wak, 2ª ed., p.91-97,2009.

Philippini, Angela. Linguagens, Materiais Expressivos em Arteterapia: Uso, Indicações e Propriedades. Rio de Janeiro: Wak Ed., 2009.

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