"Mestre não é quem sempre ensina, mas quem de repente aprende"
Guimarães Rosa
GRANDES EDUCADORES HUMANISTAS: PAULO FREIRE E FREINET
CÉLESTIN FREINET
Autor de práticas sempre atuais utilizada por n. escolas: aula passeio, auto avaliação, livro da vida, documentação do fato real, escrita (correio)... Tinha objetivo básico de desenvolver UMA ESCOLA POPULAR. Freinet concebe a educação como um processo dinâmico que se modifica o tempo e que está determinada pelas condições sociais. Transformando a escola para adapta-lá a vida, para readapta-lá ao meio. Acredita no PODER TRANSFORMADOR DA EDUCAÇÃO.
Uma escola ativa, dinâmica, historicamente inserida em contexto social e cultural.
Fala da importância da cooperação (construir com o outro), pois todos são importantes e suas diferentes linguagens são usadas, valorizadas e compartilhadas; afetividade; socialização da criança; documentação de vivências; aluno e professor na fala, mostrando que é capaz; TRABALHANDO ASSIM A AUTO ESTIMA DO ALUNO, vivenciando que o outro valoriza o seu saber. Cada ação tem que ser vivida!O comportamento escolar de uma criança depende do seu estado fisiológico, orgânico e constitucional. Proporcionando um papel ativo de acordo com seus interesses.
Defende a atualização do profissional, afirmando que SUA FORMAÇÃO SE DÁ EM TODOS OS MOMENTOS DA VIDA.
PAULO FREIRE
" Eu agora diria a nós, como educadores e educadoras, aí daquelas e daqueles, entre nós, que pararem com a sua coragem de denunciar e de anunciar". Paulo Freire.
Foi influenciado por homens que admiro seu intelecto, seus conhecimentos e descobertas: Freud e Jung. Considerava que as crenças, a cultura não poderiam ser descartadas, elas estão inseridas no aluno, no que ele é, partia do simples da realidade dos alunos para as aulas.
Em "Pedagogia do Oprimido" refere-se a dois tipos de pedagogia: dos dominantes, onde a educação existe como prática de dominação e a pedagogia do oprimido, que precisa ser realizada na qual a educação surgiria como prática da liberdade. Esta será "aquela que tem que ser forjada com ele e não para ele. Não é suficiente que o oprimido tenha consciência crítica da opressão, mas que disponha a transformar essa realidade; trata de um trabalho de conscientização e politização. Na pedagogia do dominante predomina o discurso e a prática, na qual, quem é o sujeito único do processo da educação é o educador e o educando como uma vasilha. Recebem, memorizam e repetem, prática totalmente verbalista numa relação vertical, o saber fornecido de cima para baixo e autoritária, pois manda quem sabe. Mundo harmonioso, pois não há contradições, só passividade, acomodação e conformidade
O dialógo entre educadores e educados era fundamental. A partir da oralidade é que passamos para a escrita. Ninguém é analfabeto oralmente!!! SÓ ESCUTA O OUTRO QUEM SE ESCUTA! Ouvia a dificuldade e reelaborava, achava que errar fazia parte do contexto da escola, afinal alunos não sabem de tudo, estão ali para aprender.
Acredita no individuo sempre em formação de comportamento, ética, didática para a construção de um saber afetivo sem imposição.
O PSICÓLOGO NA EDUCAÇÃO
Prática em constante mudança de transformação
Analisa a saúde da escola, seu diagnóstico e prognóstico, suas pontencialidades...
Vê bloqueios para que fatos pedagógicos possam acontecer...
Cria metodologias e instrumentos para a sua atuação.
Promove trocas de experiências com toda a escola.
Promove trocas de experiências com toda a escola.
Participa da construção do processo democrático de decisões do PPP (Projeto Político Pedagógico) que alias é um movimento de todos! Inclusive da comunidade, pois envolve a realidade da região e sendo construído por todos ganha valorização. Processo a interdisciplinaridade, é o coração da escola, representa a pulsação, o movimento da escola, a identidade da escola e sua busca por autonomia. Lá vamos encontrar aspectos psicopedagógicos na organização do trabalho e aspectos emocionais. Organização da sala de aula, sua relação com o contexto social, o que será realizado. É a busca de um rumo, uma direção.
MINHA EXPERIÊNCIA COM ALUNOS DO EJA
Época de faculdade, matéria da licenciatura de psicologia em 2007, utilizamos a teoria que aprendemos na sala para aplicarmos em aulas práticas em escolas da baixada fluminense para alunos do EJA (Educação de Jovens e Adultos).
Primeiro passo foi escolher com minha parceira de trabalho o que iríamos trabalhar com esses alunos. Resolvemos trabalhar a auto-estima dos alunos e a reflexão para futura profissão segundo o descobrimento de si mesmo e suas aptidões, muitos ainda não sabiam qual escolher. Falamos sobre as principais influencias no processo da escolha profissional, as condições facilitadoras, o papel do orientador profissional, fizemos perguntas para os auxiliarem e levarem a reflexão, pedimos que entrevistassem profissionais das profissões que tinham em mente, que fizessem pesquisas na internet sobre a profissão, mercado de trabalho, salários... enfim escolhemos temas que não ficariam só na teoria do aluno, partiriam de sua realidade, de quem verdadeiramente são e buscam ser. Aulas que realmente fossem do interesse deles e que pudessem vivencia-las e colher bons frutos.
Com aulas construtivistas interagimos e provocamos para participarem, aplicamos teste de orientação profissional e desempenhamos um trabalho muito bonito, do qual trocamos não só conhecimentos mas afetividade com esses alunos. Eles até nos deram um tempo deles vago para nossas aulas e se mostraram completamente motivados para terem mais aulas, todos participaram, contaram suas histórias e deixaram claro que gostariam de aulas como essa em sua grade escolar.
Uma experiência essencial para minha vivência.
QUE TIPO DE PROFESSOR VOCÊ É: NARCISO OU QUIRON?
NARCISO
(Linha Tradicional)
Provão , Camisa de Força da Educação
(Na avaliação)
À escola cabe avaliar
a inteligencia particular.
Exigir então nas especialidades
de cada aluno o que são capazes.
Como você percebeu, o professor ensinou
se algum conceito, você não foi aprovado,
pode acreditar
durante sua vida
você vai levar
(MAGISTÉRIO)
É preciso ter a convicção
se foi boa escolha da sua profissão,
a relação é típica da solidariedade
e é geradora de amizade.
Profissional que apenas enxerga, aprecia, aceita, reconhece e valoriza o seu próprio reflexo, ele só reproduz e reflete sua própria imagem. O que é produção do outro, não presta, não tem valor. Leva o aluno a ilusão de que reflexo é a identidade e culmina no amortecimento gradativo e fatal dos impulsos de realização do potencial criativo. Só seu conhecimento que vale. Lugar do aluno é na cadeira calado apenas absorvendo e escrevendo o que ele fala. É o detentor do conhecimento. Aí daquele que argumenta-lo, ele é o todo poderoso! Ele não precisa dos alunos, mas os alunos sim é que precisam dele!!!
"Dizem que mais difícil do que adquirir novos conhecimentos é conseguir desprender-se dos velhos. Abandonar uma idéia supõe renunciar a uma parte de nosso pensamento daquele que consideramos verdade durante muito tempo e deixar se fascinar pelo insólito. É nesta capacidade de fascinação que reside o gérmen do progresso" MORENO, 1999.
QUIRON
(Linha Sócio Construtivista/Sócio Cultural)
Dia a dia da escola
é a mesma coisa que um doente abandonado.
O aluno reprovado merece atenção
já que é um castigo a recriminação.
(na competência)
Ao educador, caberá crescer
e a competência terá que sempre ter
Não deixar de ver
que é preciso aprender
e nunca deixar o barco correr
solucionar as dúvidas que aparecer
não deixar o aluno virar um ET.
(na cidadania)
Educador é preciso ser
Sua condição de um cidadão
mais LIVRE E SEMPRE EM CONSTRUÇÃO.
Dia a dia da escola
(democracia)
Os alunos também podem eleger
os representantes para convivernão são só os professores
os donos do saber
todos podem errar tanto quanto você!
(Na reprovação)
A escola em que o aluno não é respeitadoé a mesma coisa que um doente abandonado.
O aluno reprovado merece atenção
já que é um castigo a recriminação.
(na competência)
Ao educador, caberá crescer
e a competência terá que sempre ter
Não deixar de ver
que é preciso aprender
e nunca deixar o barco correr
solucionar as dúvidas que aparecer
não deixar o aluno virar um ET.
(na cidadania)
Educador é preciso ser
Sua condição de um cidadão
mais LIVRE E SEMPRE EM CONSTRUÇÃO.
Ferido e capaz de maior compreensão do sofrimento alheio, tinha o dom da cura. Sua figura de centauro se destaca pela sabedoria e conhecimento, características que por si apontam como modelo mais adequado para o professor ideal. Ele compreende o sofrimento alheio porque ele próprio tem uma ferida, porque conhece a dor. Ele não apenas ensina, permite que o outro aprenda numa espécie de cumplicidade motivando o aluno a sua capacidade, o seu potencial, o seu próprio MESTRE ADORMECIDO!
ASPECTOS A SEREM CONSIDERADOS NA AVALIAÇÃO INDIVIDUAL NA APRESENTAÇÃO GRUPAL
CRIATIVIDADE
ORGANIZAÇÃO
DESEMBARAÇO
INTEGRAÇÃO GRUPAL
DESTAQUE NA APRESENTAÇÃO
POSICIONAMENTO CRÍTICO
COMO FAZER O PLANO DE TRABALHO SEMESTRAL
EMENTA | Conteúdo geral do que aprenderão. |
OBJETIVOS GERAIS | O que pretende com esse estudo. |
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO | Unidades e seus subtópicos do que será |
estudado. | |
METODOLOGIA | Forma como será apresentada a matéria: |
exposição de textos, dinamicas e etc. | |
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO | Como os alunos serão avaliados: construção |
de trabalhos, provas, participação e etc. | |
BIBLIOGRAFIA | De onde foram tirados o conteúdo programático |
se dividindo em dois. A básica e a complementar. |
MÉTODOS DE | TÉCNICAS DE ENSINO | RECURSOS USADOS | AVALIAÇÃO | |||
ENSINO | ||||||
Dramatização esquemas | Textos / xeróx / jornais | Confronto / Verbalização | ||||
Problematização | Seminário | Gravador | Debate | |||
Participação ativa | Leitura de texto | Filmadora | Auto-avaliação | |||
Deducação | Exposição oral | Vídeo | Posicionamento Crítico | |||
Indução | Perguntas e respostas | Retro-Projetor | Resposta a Questões | |||
Ensino individual | Dinâmicas | Papéis | Elaboração de Perguntas | |||
Ensino em grupo | Produção textual | Máquina fotográfica | Registo de Observação | |||
Confrontos | Revistas | Participação | ||||
Debates | Cartazes | Argumentação | ||||
Usa da biblioteca | Caneta / lápis de cor | Outros | ||||
Outros | Outros |
"SE A BOA ESCOLA É A QUE REPROVA, O BOM HOSPITAL É O QUE MATA"
Hamilton Werneck
Hamilton Werneck
Quantidade: individualidade, raciocínio, repetição, rivalidade, resistência e competição.
Qualidade: ousadia, questionar, investigar, produzir, parcerias, utilização, criatividade, ambiente favorável e atualização.
A fadiga nos torna covardes, nosso limite é do tamanho da nossa ideia e é justamente através de momentos dificies que se pode chegar aos pontos mais elevados. Ser EFICIENTE é fazer bem feito, ter EFICÁCIA é fazer o que deve ser feito. Porque não propor algo diferente que dará mais prazer? Porque não uma pedagogia da alegria?
Sim! Os erros devem ser corrigidos, no entanto o mais importante é o acerto e esse precisa sempre ser chamado a atenção para que fique bem fixado a mente do educando. Correção inteligente: ao invés de marcar, riscar, o erro, escreva a palavra correta ao lado, trazendo assim conforto ao aluno. Veja que estará pontuando o erro só que não da mesma forma. PROMOVER NO LUGAR DE RECRIMINAR. Seria reprovação um problema de aprendizagem ou de "ensinagem" (neologismo, risos) ?
Muitas escolas tem virado apenas uma empresa, onde os coordenadores (a instituição) cobra muito de seus professores (funcionários), mas não os dão a devida liberdade de trabalhar com seus alunos (clientes) e nem suporte. A maior preocupação é a verba que vai entrar no começo do mês. Isso quando os lugares de pedagogos são tomados por administradores sem nenhuma visão pedagógica que só pensam na mensalidade e no lucro que essa vai gerar.
Muitas escolas tem virado apenas uma empresa, onde os coordenadores (a instituição) cobra muito de seus professores (funcionários), mas não os dão a devida liberdade de trabalhar com seus alunos (clientes) e nem suporte. A maior preocupação é a verba que vai entrar no começo do mês. Isso quando os lugares de pedagogos são tomados por administradores sem nenhuma visão pedagógica que só pensam na mensalidade e no lucro que essa vai gerar.
Vamos olhar para frente, buscar o futuro, de acreditar no novo, de promover aqueles que se lançam com ousadia na busca de transformação, sendo eficaz e eficiente. ESCOLA SEJA UM ELEMENTO TRANSFORMADOR.
Se necessário de mais tempo e menos conteúdo. A bateria de livros no segundo grau causa desanimo e passa ser tortura. O PROFESSOR TEM QUE ATENDER AS NECESSIDADES DOS ALUNOS E NÃO SÓ ENCHE-LOS DE CONTEÚDOS. O professor deve propor mudanças no ensino, para dar prazer ao aluno não só a tensão da prova. Escola é lugar de ENCONTROS, ONDE UM TEM QUE CAUSAR NO OUTRO UMA TRANSFORMAÇÃO.